Estranha Bahia é uma coletânea inspirada nas revistas pulp de terror, fantasia e ficção científica norte- americanas, que tiveram sua maior produção entre o final do século 19 e a década de 1950. A chamada pulp fiction tinha esse nome por causa do papel barato com o qual suas páginas eram produzidas. Estas revistas custavam centavos de dólar e eram conhecidas por suas histórias de apelo bem popular. Apesar da qualidade duvidosa de muitos contos publicados, a pulp fiction foi responsável por revelar grandes autores da fantasia, da ficção científica e do policial, praticamente fundando as versões modernas de tais gêneros.
Nossa proposta foi editar, de forma pioneira, uma antologia de contos de terror, fantasia e ficção científica com ambientação na Bahia.
O projeto conta com sete autores, dentro e fora do Estado. São histórias de maior fôlego, algumas sendo noveletas. As abordagens são bastante variadas. Misturam suspense, drama, policial, comédia, aventura e romance.
O objetivo da coletânea é mostrar, por meio da ficção, uma Bahia além dos clichês e estereótipos, mas sem esquecer nossa cultura, o jeito de ser baiano.
OS CONTOS:
CANUDOS XXI, DE ISABELLE NEVES: Na Canudos de 1997, cem anos depois do fim da famosa guerra, um menino tem de enfrentar a Morte para proteger as pessoas de sua comunidade.
EM BUSCA DA DISGRAÇA DA PEDRA AZUL, DE CRISTIANE SCHWINDEN: Conto de fantasia épica, uma divertida versão da jornada do Escolhido.
ENTERRADOS A RESPIRAR, DE ALEXANDRE CTHULHU: Um turista português chega à Bahia para executar um assustador plano de vingança.
JOEL DAS ALMAS, DE EVELYN POSTALI: Durante a folia de carnaval, um exorcista recorda fatos extraordinários do seu passado e se depara com um poderoso inimigo no presente.
O PROFETA DO 666, DE TARCÍSIO JOSÉ DA SILVA: Um homem tem de lidar com o horror e o erotismo no quarto de uma velha pensão.
RAÇAS, DE RICARDO SANTOS: Numa Salvador do futuro, onde humanos e uma raça alienígena convivem abertamente, um policial humano investiga o assassinato de um criminoso alien.
QUIBUNGO, DE ROCHETT TAVARES: Na Bahia do séc. XVII, um escravo fugido se alia a um misterioso guerreiro maia. Eles são perseguidos por um implacável capitão-do-mato e seu bando, enquanto buscam artefatos místicos que estariam na entrada para o reino dos mortos, a partir de um mapa tatuado na carne do maia.
Organização: Alec Silva, Ricardo Santos e Rochett Tavares
196 págs., 14cm x 21cm, orelha 07cm, EX! Editora.
Saiba mais em: https://antologiaestranhabahia.wordpress.com/
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